Ajude-nos a continuar com o trabalho, Qualquer doação serve, de acordo com as doações o trabalho terá continuidade, desde já obrigado!




Tipos de trabalho em altura e equipamentos utilizados

Damião dos Santos Nobre | 10:13 | 0 comentários



TRABALHOS EM ALTURA e LINHAS DE VIDA: 

Sua importância ecaracterização

Consideradas EPCs – Equipamentos de Protecção Colectiva – e sistemas de implementação prioritária na área dos Trabalhos em Altura, as linhas de vida são, na maior parte dos casos, soluções consideradas complicadas, dispendiosas ou que atrasam e atrapalham a execução das tarefas dos trepadores.



Ora, esta questão não pode estar mais errada por parte dos empregadores ou dos responsáveis pela execução de Trabalhos em Altura, na medida em que as mesmas resolvem de forma clara, prática e segura as diferentes situações de perigo com as quais somos diariamente confrontados, apresentando-se até como a única situação possível para liminarmos ou reduzirmos o risco de queda em altura.

Para tal, torna-se necessário conhecer detalhadamente a tarefa a desempenhar, o ambiente e as condições de trabalho, as máquinas e as ferramentas a utilizar e as prioridades a introduzir para que o trabalho se realize sem qualquer risco de queda. Isto implica uma visita ao local e o levantamento das necessidades inerentes a fim de que se possa apresentar a solução mais apropriada e segura, pois o facto é que existe sempre uma solução técnica, desde que se conheçam bem as diferentes soluções que os fabricantes e especialistas nos colocam ao dispor.

Genericamente, podemos identificar as linhas de vida como Sistemas Colectivos contra Quedas em Altura e que, como o próprio nome indica, possibilitam a sua utilização por dois ou mais técnicos em simultâneo e cuja Normativa actualmente aplicável é a EN795.

Existem linhas de vida do tipo vertical ou horizontal, instaladas de forma fixa ou temporária e em relação às quais são ancorados os Equipamentos de Protecção Individual Anti-Queda, como bloqueadores automáticos, mosquetões, cintas e cordas. Nas linhas de vida verticais encontramos soluções técnicas e fixas do tipo cabo de aço galvanizado ou inox (preferencial) ou do tipo de calha ou carril de alumínio (mais comum), inox ou galvanizado. No que diz respeito às linhas de vida horizontais e fixas, existem mais soluções e que passam pela instalação de cabo de aço inox ou galvanizado,
cabo sintético (novidade) ou calha ou carril de alumínio, inox ou galvanizado, sendo que aqui deverá existir uma maior preocupação quanto à selecção do sistema mais apropriado, tendo em conta se pretendemos obter um simples Sistema de Travamento de Queda ou um Sistema de Posicionamento de Trabalho.

Para além disso, nas situações que envolvam a utilização de linhas de vida fixas, o facto de eventualmente “trabalharmos em suspensão” irá naturalmente implicar que a solução a adoptar será sempre a de carril ou calha, devido ao facto de não existir deformação deste EPC Anti-Queda.

Por último, e como alternativa, poderemos adoptar a instalação de linhas de vida temporárias que, tal como é identificado, são utilizadas durante o tempo de execução dos Trabalhos em Altura e com as diferenças que a seguir indicamos: verticalmente, são utilizadas cordas que permitem o posicionamento e a suspensão simultâneas, sendo que a sua utilização se limita a um técnico de cada vez; horizontalmente, são utilizadas cordas ou cintas que unicamente permitem o travamento da queda (sem posicionamento e/ou suspensão), sendo que a sua utilização pode ser realizada por mais do que um técnico em simultâneo, desde que não se encontrem no mesmo vão de dois pontos de fixação da linha de vida.

Daqui, facilmente se compreende que as soluções existem e que estão à nossa disposição, bastando para isso que haja vontade e cultura de segurança para adequarmos os Sistemas de Protecção Colectiva aos respectivos trabalhos em altura.

Já agora... vale a pena também pensarmos nisto!


Autor: Jorge Lozano
Veja alguns exemplos:

 Movimentos horizontais em barra

View on ShareSWF

 Movimentos em escadas

View on ShareSWF


Movimentos em telhados



View on ShareSWF



Movimentos horizontais

View on ShareSWF



Classificação de Andaimes

A NBR 6494 / 1990 define andaimes como sendo plataformas necessárias à execução de trabalhos em lugares elevados, onde não possam ser executados em condições de segurança a partir do piso. São suportadas por estruturas provisórias, que permitem o acesso de pessoas e equipamentos aos locais de trabalho, usualmente superfícies verticais.

São utilizados em serviços de construção, reforma demolição, pintura, limpeza e manutenção. Os andaimes encontrados atualmente são constituídos principalmente de madeira, material metálico ou misto, sendo este formado por suportes metálicos e plataformas em madeira.

Vale ressaltar que quando o andaime é constituído de madeira é necessário verificar se ela é de boa qualidade, seca, não contaminada por fungos ou atacada por cupins. Também não deve conter nós, pois estes reduzem a resistência estrutural.

Os andaimes usados na indústria da construção civil podem ser classificados em:
simplesmente apoiados; fachadeiros; móveis; em balanço; suspensos mecânicos (pesados e leves) e cadeira suspensa.
Andaimes simplesmente apoiados

Andaimes cuja estrutura trabalha simplesmente apoiada, portanto independe da edificação.
Podem ser leves ou pesados.

Os leve
s são muito utilizados por carpinteiros, pintores, etc., que não depositam cargas pesadas sobre a plataforma de trabalho.

Os pesados são para o uso de pedreiros em serviços de alvenaria, concretagem, montagem de peças de aço e de operários que trabalham com revestimento de pedra.
A NR 18 proíbe o trabalho em andaimes apoiados sobre cavaletes que possuam altura superior a 2,00m (dois metros) e largura inferior a 0,90m (noventa centímetros).

A norma também exige que os andaimes cujos pisos de trabalho estejam situados a mais de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) de altura devem ser providos de escadas ou rampas.

Andaimes fachadeiros

São aqueles constituídos de quadros vertical e horizontal, placa de base, travessa diagonal,
guarda-corpo, tela e escada. Permitem o acesso de pessoas e materiais à obra, sendo muito utilizados em serviços de manutenção de fachadas e de construção, quando não é possível o acesso pela parte interna da obra.

Os acessos verticais ao andaime fachadeiro devem ser feitos em escada incorporada a sua própria estrutura ou por meio de torre de acesso Os andaimes fachadeiros devem dispor de proteção com tela de arame galvanizado ou material de resistência e durabilidade equivalentes, desde a primeira plataforma de trabalho até pelo menos 2,00m (dois metros) acima da última plataforma de trabalho, segundo a NR18.

Andaimes móveis

Andaimes apoiados sobre rodas e sendo metálicos (FIG.3). Usualmente é de fácil montagem, o que não necessita de projeto, cuidados especiais ou de mão de obra especializada.

Fácil de transportar uma vez que possui dimensões reduzidas.
São utilizados geralmente em serviços de instalação e acabamento.
Deve se trabalhar com esse tipo de andaime em regiões planas. A NR 18 proíbe o deslocamento de andaimes com a presença de materiais ou pessoas na plataforma.

Andaimes em balanço

Andaimes que se projetam para fora da construção e são suportados por vigamentos (de madeira ou metálica) ou estruturas em balanço, seja por engastamento ou outro sistema de contrabalançamento no interior da construção, podendo ser fixos ou deslocáveis.

São geralmente utilizados quando os andaimes não podem apoiar-se sobre o solo ou sobre
uma superfície horizontal resistente.


Andaimes suspensos mecânicos


Andaimes, pesados ou leves, em que o estrado é sustentado por travessas metálicas ou de madeira, suportado por meio de cabos de aço, movimentando-se no sentido vertical com auxílio de guinchos. Os andaimes pesados têm estrutura e dimensões que permitem suportar cargas de trabalho de 4 kPa (400 kgf/m2) no máximo, respeitando os fatores de segurança de cada um dos seus componentes.

Os Andaimes leves têm estrutura e dimensões que permitem suportar carga total máxima de trabalho de 3 kN (300 kgf), também respeitando os fatores de segurança de cada um dos seus componentes.

O andaime suspenso é indicado para serviços de revestimento externo, emboços, colocação
de pastilhas, mármores, cerâmicas e serviços de pedreiros, alcançando sempre alta produtividade e grande redução de custos.
Cadeira suspensa

É constituída de um assento de aço de forma anatômica, preso a um cabo de aço.

Segundo a NR 18, “em quaisquer atividades em que não seja possível a instalação de andaimes, é permitida a utilização de cadeira suspensa (balancim individual)”.

É indicada para serviços de pintura, limpeza de fachadas e trabalho em locais confinados

(silos, chaminés, poços e reservatórios).


Cinto de Segurança Tipo Paraquedista
Uso Indicado: O cinturão é indicado para proteção do usuário contra riscos de queda em Trabalhos em Altura. Trabalhos no setor de Energia Elétrica, Telefonia, Construção Civil, Montagem de Estruturas Metálicas e Trabalhos com riscos similares. Cores Disponíveis: PRETO com preto / PRETO com amarelo Teste de Tração: 15KN Testado pelo TECPAR. Possui acolchoamento na cintura e pernas em Cordura Dupont 500D e enchimento em EVAnão deformante. Fita 100% poliamida de 47mm. O ajuste é feito por meio de 5 fivelas de aço zincado: 2 fivelas na cintura, 1 no peito e 1 em cada perna. Para o engate possui 5 argolas metálicas fixas em forma de “D” para engate do mosquetão. Talabarte: Dispositivo para sustentar o trabalhador e limitar sua queda. Possui um mosquetão em cada extremidade. Comprimento: 1,35m e Largura: 2,7cm.


FIXAÇÃO: VENTRAL, PEITORAL, LATERAL E DORSAL


MODO DE COLOCAÇÃO E AJUSTE:
Segure o seu cinto pela cintura, de modo que as fitas das pernas estejam voltadas para baixo e a parte do peitoral esteja voltada para cima. Vista o cinto de modo que a meia argola frontal da cintura (em que pode ser fixado o talabarte) esteja voltado para frente. As fivelas das pernas devem estar voltadas para fora. Coloque as pernas e erga o cinto até que a parte da cintura esteja na altura correta. Nenhuma fita pode estar cruzada ou torcida. Ajuste as fivelas das pernas e da cintura. Em seguida vista a parte superior (peitoral) do cinto, passando uma fita de cada lado do pescoço. A extremidade do peitoral deve ser unida à parte da cintura por meio do mosquetão que deverá estar conectado diretamente na fita onde está a meia argola deancoragem frontal. Depois de ajustado o peitoral através da fivela o cinto estará pronto para o uso. Então poderá ser utilizado o talabarte para se ancorar em um dos pontos de encordamento: frontal, dorsal, peitoral e lateral.

INSPEÇÃO PRÉVIA: Recomendamos que antes de utilizar o equipamento seja verificada a presença de sinais de desgaste ou danos que possam comprometer a segurança do usuário.

MANUTENÇÃO: O cinto de segurança pode ser lavado com água morna e sabão neutro sempre que isso for nescessário. A secagem deve ser natural e na sombra. Não seque na máquina e nem exponha ao sol para evitar os raios ultra-violeta.

ARMAZENAGEM E GUARDA: Guarde seu equipamento em local seco, limpo e fora do alcance do sol. Não guarde seu equipamento perto de fontes de calor. Não exponha seu equipamento a materiais corrosivos e/ou químicos como líquido de baterias, ácidos, hidrocarbonetos, etc. As partes do equipamento em fita devem ser protegidas de objetos pontiagudos ou cortantes.

ADVERTÊNCIA SOBRE RISCO NO USO INCORRETO: Este produto é projetado especialmente para trabalhos em altura. Você é responsável por suas próprias ações e decisões. Familiarize-se com as possibilidades e limitações deste produto. Este equipamento tem prazo de validade que varia conforme o seu uso. Destrua-o quando aposentá-lo para evitar seu uso no futuro. Utilize cordas, mosquetões e acessórios de qualidade assegurada para não comprometer seu cinto de segurança. Sempre use capacete. Procure manter-se atualizado, busque instruções qualificadas, cursos e treinamentos para rabalho em altura e resgate.
O DESRESPEITO A QUALQUER UM DESSES AVISOS PODE CAUSAR LESÕES GRAVES OU MORTE! 

Uso de escadas

O uso de escadas é comum em muitos segmentos e atividades produtivas. O problema é que, se mal utilizadas, elas podem ser objeto de muitos acidentes de trabalho. Sempre que for usar uma escada, amarre-a a uma estrutura firme e adote o cinto de segurança. É importante também que o piso em que ela seja apoiada seja firme, plano e estavel. Nunca carregue objetos ou outros materiais enquianto subir escadas. É importante que as duas mãos fiquem livres ao se escalar alturas.

Ponha em Prática as Medidas de Segurança Quando Utilizar a Escada


• Fique sempre de frente para a escada quando estiver a subir. Mantenha 3 pontos de contacto. Use um cinto para ferramentas ou um guincho para erguer as ferrarnentas.

• Não tente alcançar longe demais! Mude a posição da escada.

• Quando estiver a trabalhar numa escada em alpendres e varandas elevados, lembre-se que uma queda pode mandá-lo ao chão.

• Não coloque a escada em frente de uma porta sem antes a ter bloqueado.

- Escadas quebradas ou necessitando reparos não devem ser usadas, devem ser reparadas ou destruídas.

- Mantenha as escadas limpas de graxa ou óleo. - Verifique a escada antes de cada trabalho para saber se está em perfeita condição de
uso.

- Não tente prolongar a sua escada adicionando ou amarrando coisas a ela.

- Não posicione a escada na frente de portas, a não ser que estejam trancadas.

- Coloque sua escada sobre superfície plana, seca e estável.

- Use sapatos com sola plana e antiderrapante.

- A+B = Peso máximo com carga100 Kg.

- A escada não pode ser utilizada por duas pessoa simultaneamente.

- Escadas de alumínio conduzem corrente elétrica, não urilize esta escada próximo a rede elétrica e/ou a fios desencapados.

- Verifique regularmente o estado de sua escada. Não utilize uma escada danificada ou com peças soltas.

O uso de escadas é uma atividade séria, que envolve riscos de acidentes graves e/ou fatais. Não é aconselhável o uso de escadas por:
- Crianças;
- Gestantes;
- Pessoas que sofram de labirintite, vertigens, tonturas e/ou outros males que possam ser desencadeados e/ou agravados pelo ato de subir, descer e/ou olhar para cima enquanto estiver utilizando uma escada;
- Pessoas que não estejam em boas condições físicas e/ou mentais.
 Fonte: D O S S I Ê T É C N I C O - As condições da falta de segurança dos andaimes como fonte potencial de risco de quedas na construção Civil - Aledson Damasceno Costa - Rede de Tecnologia da Bahia – RETEC/BA

Category:

0 comentários

Postagens populares

Página de recados